SESSÃO FAMÍLIAS:
AS AVENTURAS DE OSVALDO
3 de novembro . 16h00
Cinema Charlot – Auditório Municipal
Eric Goldber e Ub Iwerks
EUA, 1927-1928, 40 min., M/4
A Vaca Mecânica (1927, 6’)
Oh Professor! (1927, 5’)
Na Marinha (1927, 7’)
A Travessia (1927, 6’)
Esfomeados (1928, 5’)
Sustos (1927, 6’)
Carro Avariado (1928, 5’)
As séries “As aventuras de Alice”, que apresentámos na edição de 2022, foi bastante popular junto da crítica e do público quando surgiram em 1923, mas em 1927 a inovação de uma menina de carne e osso, que vivia aventuras num mundo de desenhos animados estava a perder fôlego.
Inteligentemente, a Disney mudou a sua atenção para os personagens de desenhos animados. Disney e seu melhor animador, Ub Iwerks, trabalharam na transformação de Julius (o gato da Alice) para um coelho chamado Oswald e, em 1927, surge a primeira das 26 curtas-metragens protagonizadas por Osvaldo.
Disney era um contador de histórias nato e experiente, sabendo instintivamente que as curtas teriam mais sucesso se o Oswald fosse mais do que um espetador. Assim, o humor surgiu de situações criadas para o mundo do Oswald e de suas reações a elas.
A qualidade da animação também era superior ao trabalho de outros estúdios, principalmente por causa do conhecimento técnico de Iwerks e da sua mestria a desenhar perspetiva.
RITA NAMORADO
Natural de Viseu, iniciou os estudos musicais aos 5 anos de idade, no Conservatório Regional de Música de Viseu. Foi admitida na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou durante um ano na classe de Jorge Moyano. Posteriormente, prosseguiu os estudos musicais na École Normale de Musique “Alfred Cortot”, em Paris, nas classes de Marian Rybicki e de Guigla Katsarava. Em 2005, foi aceite em Codarts, Hogeschool voor de Kunsten, em Roterdão, na Holanda, na classe do maestro Aquiles Delle Vigne, onde terminou a licenciatura e o mestrado em Música com nota máxima. Tocou em diversas salas de Itália, Bélgica, França e Áustria, assim como na De Doelen, a mais prestigiosa sala de concertos de Roterdão, no âmbito do Festival de Música Minimalista. Foi bolseira da Fundação Huygens, do Ministério da Edução, Cultura e Desporto Holandês. Em 2010, regressou a Portugal onde continua a desenvolver atividade enquanto pianista, tanto solista como em música de câmara e acompanhamento. Entre muitas das suas atuações, participou na banda sonora da curta-metragem “Les Dessous de la Culture”, de Mickael Gaspar, que abriu o 15.º Festival de Cinema Francês em Lisboa. Tocou com a Orquestra da Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra, no concerto de comemoração dos 30 anos do Conservatório de Música de Coimbra, no Grande Auditório do Convento São Francisco em Coimbra. Além de tocar repertório clássico, tem também feito adaptações e arranjos para piano de autores contemporâneos como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Amália Rodrigues. Trabalhou como professora de piano no Instituto Gregoriano de Lisboa entre 2015 e 2018. Atualmente, é professora de piano e Pianista Acompanhadora na Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra. Aqui, é coorganizadora da Semana do Piano do CMC, que já vai para a 10.ª edição, e trabalhou com o tenor Mário João Alves na classe de Estúdio de Ópera entre 2014 e 2020. Trabalha na mesma classe com a soprano Carla Pais. Em maio de 2024, tocou no âmbito do encerramento das comemorações do centenário de Eduardo Lourenço com a Orquestra Clássica do Centro e o músico Noiserv, no grande auditório do Convento São Francisco, em Coimbra.